As missões espaciais exigem muito do corpo humano: durante um longo período de tempo, a radiação no espaço e a baixa força da gravidade, por exemplo, fazem com que a massa muscular e óssea dos astronautas encolha. Além disso, suas células envelhecem mais rápido e as formações tumorais ocorrem com mais frequência. Então, são necessário experimentos biológicos no espaço. Só assim os cientistas podem pesquisar melhor os efeitos no corpo humano.

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Para juntar informações e avaliar os dados, foi criado um consórcio, o Martin Luther University Halle-Wittenberg. Os pesquisadores querem entender ainda mais como os voos de longa distância – por exemplo, para Marte – bem como as estadias mais longas no espaço afetam o organismo humano e outros seres vivos. O conhecimento dos processos moleculares é necessário, no entanto, para tornar as estadias longas no espaço ou em outros planetas o mais seguras possível.

O projeto de pesquisa visa definir padrões de coleta, armazenamento e avaliação de dados. Os bioinformáticos da Halle contribuem com sua experiência em análise e visualização de dados. A iniciativa também está intimamente ligada ao trabalho da agência espacial norte-americana NASA, que opera a plataforma GeneLab. Serve para a troca de todos os dados de pesquisa relacionados ao espaço.

Além disso, os cientistas podem usar os resultados da pesquisa espacial para questões médicas e biológicas sobre os processos de envelhecimento não só no espaço, mas também na terra.