WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prestou homenagem, nesta quinta-feira, ao um milhão de mortos nos Estados Unidos pela Covid-19, o que ele chamou de “uma marca trágica”, e pediu que os norte-americanos permaneçam “vigilantes” durante a pandemia ainda em andamento.

Em um comunicado, Biden reconheceu o impacto das mortes nas famílias que ficaram para trás e pediu que o país “não fique entorpecido por tanto sofrimento”.

Os Estados Unidos passaram de um milhão de mortes por Covid-19 na quarta-feira, segundo contagem da Reuters, cruzando uma marca que antes parecia impensável cerca de dois anos depois dos primeiros casos colocarem a vida cotidiana de cabeça para baixo. As perdas representam aproximadamente uma morte a cada 327 norte-americanos e mais do que toda a população de São Francisco ou Seattle.

A maioria dessas mortes, cerca de 600.000, aconteceu depois que Biden assumiu o poder em janeiro de 2021, no pico da maior onda da doença.

Politicamente, Biden agora é o dono da pandemia. Ele fez campanha contra o ex-presidente Donald Trump com a promessa de levá-la mais a sério e foi empossado com um plano de vacinar os norte-americanos e de tentar mostrar liderança no uso de máscaras e esforços de mitigação.

Mas ele encarou uma forte e inesperada oposição às vacinas e à obrigatoriedade do uso de máscaras, liderada por republicanos, que transformaram as medidas de saúde pública endossadas por especialistas sanitários em uma batalha legal e política nos EUA.

(Reportagem de Trevor Hunnicutt e Jeff Mason; reportagem adicional de Alexandra Alper e Susan Heavey)

((Tradução Redação Rio de Janeiro))

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