Por Jeff Mason e Valerie Volcovici

GLASGOW (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tentará garantir a líderes mundiais que os EUA conseguem cumprir sua promessa de cortar as emissões de gases de efeito estufa em mais da metade até o final da década, disseram seus principais assessores para o clima, apesar de as principais políticas necessárias para isto continuarem incertas.

Biden se unirá a líderes de mais de 100 países em Glasgow para o início da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26). Ela começa após a cúpula do G20 em Roma, que terminou com um comunicado que pediu “ação significativa e eficaz” contra a mudança climática, mas deixou os negociadores com muito trabalho para obter um resultado ambicioso.

A Assessora Nacional para o Clima, Gina McCarthy, disse que Biden está comprometido a atingir tal meta, em parte através de um projeto de lei de orçamento vultoso que liberaria 555 bilhões de dólares de gastos para o clima que aguarda uma votação no Congresso depois de negociações domésticas tensas.

“Aqui em Glasgow, ele está renovando o compromisso dos Estados Unidos de adotar uma ação rápida e decisiva, inclusive atrás da estrutura do seu (programa) Reconstruir Melhor”, disse McCarthy aos repórteres.

“É o maior investimento para combater a crise do clima da história americana. E nos permitirá reduzir as emissões em bem mais de um gigaton –isto é 1 bilhão de toneladas métricas– em 2030.”

A Câmara dos Deputados dos EUA ainda não confirmou uma data para a votação da legislação.

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