Famoso por ter feito parte de um gigantesco esquema de fraudes financeiras e investimentos falsos, Bernie Madoff morreu nesta quarta-feira (14) aos 82 anos em uma prisão dos Estados Unidos, na Carolina do Norte.

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Condenado a 150 anos de prisão em 2009, Madoff foi presidente de uma das sociedades financeiras mais famosas de Wall Street e roubou mais de US$ 64,8 bilhões das  mais de 37 mil vítimas de um esquema de roubo de dinheiro em investimentos que ficou conhecido como uma espécie de pirâmide.

No ano passado, Madoff disse que estava morrendo. Por isso, pediu para um juiz que cumprisse sua pena em casa. Na época ele alegou sofrer de insuficiência renal terminal e que expectativa de vida seria inferior a 18 meses.

De acordo com o Daily Mail, Madoff teria morrido de causas naturais.

Madoff presidiu a Nasdaq, uma das principais bolsas de valores do mundo, e atraiu uma legião de clientes, composta desde magnatas da elite financeira ao redor mundo até figurões de Hollywood como Steven Spielberg.

Fundada por ele na década de 1960, a Bernard L. Madoff Investment Securities LLC, foi uma das principais empresas de investimentos dos Estados Unidos, chegando a transacionar mais de 5% do volume de negociações da Bolsa de Nova York no final da década de 1980.

Um administrador dos clientes roubados pelo ex-guru financeiro chegou a recuperar US$ 13 bilhões dos mais de US$ 17,5 bilhões investidos nos negócios de Madoff. O esquema gerido por Madoff é conhecido como pirâmide, ou Ponzi, onde o dinheiro de novos investidores é usado como forma de garantir lucro de investidores antigos.

Após sua prisão, a família Madoff ruiu: o mais velho, Andrew, morreu de câncer aos 48 anos, e Mark se suicidou logo após a condenação do pai, em 2010, aos 46 anos. A esposa de Bernie, Ruth, está viva.