O Banco Central Europeu (BCE) espera uma fragilidade mais prolongada da economia na zona do euro, afirmou seu presidente, Mario Draghi, em uma previsão pessimista que explica a série de medidas de estímulo que a instituição monetária adotou nesta quinta-feira.

“As informações que temos apontam para uma fragilidade mais prolongada da economia da zona do euro, a persistência de riscos de queda e uma pressão inflacionária estável”, afirmou Draghi.

O BCE reduziu nesta quinta-feira, pela primeira vez desde março de 2016, sua taxa de depósito, que remunera o dinheiro depositado pelos bancos na instituição, uma medida para estimular a economia tão esperada pelos mercados.

A taxa de depósito, que já era negativa, passou de -0,40% para -0,50%.

Em paralelo, o BCE manteve sua principal taxa de juros (0%) e a taxa da linha de crédito (0,25%) inalterada.