O Banco do Brasil foi o banco mais bem colocado no ranking da empresa canadense Corporate Knights das 100 empresas mais sustentáveis do mundo em 2022. Além disso, foi a empresa brasileira mais bem colocada na seleção, ocupando a 21ª posição. O BB já havia sido o banco mais bem avaliado em 2019 e 2021, mas no ano passado ocupou a posição de número três no ranking geral.

+ FMI propõe programa de US$ 50 bi para apoiar resiliência e sustentabilidade

O banco afirma que sua carteira de negócios sustentáveis, com R$ 282 bilhões em crédito, continuou sendo o principal ponto para a classificação. De acordo com o BB, os recursos estão distribuídos entre linhas de crédito com adicionalidade ambiental e social, ou destinadas a financiar atividades ou segmentos com impactos socioambientais positivos nas áreas de energias renováveis, eficiência energética, construção e transporte, água, floresta e agricultura, entre outros.

“Sermos novamente reconhecidos como o banco mais sustentável do mundo evidencia a decisão acertada de incorporar a sustentabilidade à nossa estratégia corporativa”, diz o presidente do BB, Fausto Ribeiro. “Continuaremos com o compromisso de apoiar nossos clientes na transição para um portfólio mais sustentável, aprimorando nossas práticas internas.”

O ranking da Corporate Knights foi criado em 2005 e para definir as 100 empresas mais sustentáveis leva em consideração aspectos como o país em que estão sediadas, o setor do qual fazem parte, a produtividade de carbono e as receitas ligadas a produtos ambientalmente “limpos”, bem como os investimentos “verdes” que a companhia faz.

A empresa canadense é focada no chamado ecocapitalismo, ou capitalismo sustentável, e suas publicações medem o desempenho do setor corporativo em temas ligados ao meio ambiente e à sustentabilidade.

As outras empresas brasileiras no ranking deste ano são a Engie Brasil (que ocupa a 23ª posição, após não figurar no levantamento de 2021) e a Natura &Co (na 88ª posição, ante a 42º posição no ranking anterior). A liderança na edição deste ano ficou com a produtora de turbinas de energia eólica Vestas, sediada na Dinamarca.