A Oi fechou o terceiro trimestre de 2018 com 58,832 milhões de clientes no Brasil, uma perda de 239 mil assinantes, ou redução de 6,5% em comparação com o terceiro trimestre de 2017. Houve diminuição de 5,9% entre os clientes do segmento residencial, para 15,173 milhões, e recuo de 8,0% na telefonia móvel, para 36,454 milhões. Já o número de contas corporativas (B2B) teve leve alta de 0,3%, para 6,565 milhões.

Como consequência, a receita líquida de serviços da Oi diminuiu 8,2%, para R$ 5,382 bilhões na mesma base de comparação.

O faturamento do setor residencial baixou 10,2%, para R$ 2,084 bilhões; telefonia móvel caiu 6,3%, para R$ 1,765 bilhão; e contas corporativas (B2B) encolheu 7,6%, para R$ 1,474 bilhão.

Os três segmentos vêm sendo impactados pela queda do tráfego de voz e pela queda das receitas de interconexão, devido ao corte das tarifas reguladas de interconexão (VU-M, TU-RL e TU-RIU) e de ligações fixo-móvel (VC). Por outro lado, a receita de dados do segmento de mobilidade pessoal e a receita de tv paga do residencial seguem crescendo, compensando parcialmente os impactos da queda de voz, ponderou a companhia.

No segmento residencial, a Oi teve queda de 9,4% no faturamento com telefonia fixa e queda de 3,7% com banda larga. Já a receita com TV por assinatura cresceu 9,0%. Desse modo, a receita média por usuário (Arpu, na sigla em inglês) do segmento residencial baixou 1,2%, para R$ 80,2.

No segmento de telefonia, a Oi perdeu 11,3% dos clientes pré-pagos, mas expandiu em 7,8% a base de clientes pós-pagos. O Arpu de telefonia móvel permaneceu estável em R$ 16,1. Segundo a companhia, a taxa de desemprego do País ainda em patamar elevado tem efeito direto sobre os clientes pré-pagos, afetando o total de recargas.

Apesar da perda de clientes ter afetado o faturamento com serviços, vale lembrar também que a operadora praticou um reajuste de tarifas em julho de 2017, o que impulsionou a receita naquele período, tornando mais dura a base de comparação.