Vamos combinar que o mundo é um lugar polimorfo perverso. Isso significa que suas manifestações de maldade e ladroagem se adaptam e se transformam o tempo todo, o que vale para momento extremos como a da crise provocada pelo novo coronavírus. Segundo Sandro Suffert, CEO da Apura S/A, empresa de segurança cibernética, “cada vez mais instituições de saúde, como hospitais, clínicas e laboratórios, estão sendo alvo de ataques virtuais.” Essas investidas podem gerar mais que danos materiais e financeiros, mas potenciais danos físicos a pacientes e à própria equipe de saúde. No Brasil, teriam sido detectados mais de 6 mil e-mails de clínicas médicas, hospitais e órgão públicos de saúde com quebra de credenciais. “É um alerta para todas as organizações se protegerem contra esses ataques, principalmente entre seus colaboradores.”

(Nota publicada na edição 1173 da Revista Dinheiro)