Passado o frenesi da Black Friday, começam a pipocar os números gerados nas compras da data. No Brasil e Estados Unidos, o dia gerou valores superlativos que mostram a força que a data tem lá fora, e vem ganhando aqui no País. Por enquanto, só há dados referentes a compras via e-commerce, já que as lojas físicas não fazem balanços específicos por data, e sim do mês. Porém como grande parte das compras de Black Friday acontece no ambiente online, é possível ter uma noção clara do tamanho da data para o varejo

No Brasil

Um dos principais nomes do varejo brasileiro, a Magazine Luiza nadou de braçada na Black Friday. A rede vendeu na data o equivalente a 15 dias normais, e divulgou que 80% do tráfego do dia veio por smartphones – indicativo da inserção do aparelho para este tipo de atividade. As promoções da varejistas continuam nesta segunda-feira (26) na chamada Cyber Monday.  O Magazine Luiza afirma que, na quinta-feira, véspera de Black Friday, e na data recebeu cerca de 17.000 interações de clientes, entre pedidos, questões e reclamações.

O Brasil também bateu recordes de vendas de eletrônicos na Black Friday, segundo dados da Ebit/Nielsen. No total foram R$ 2,6 vendidos, alta de 23% em relação a 2017. A expectativa da empresa de análise e mensuração de dados era de um crescimento de 13%. Além dos números totais de venda, houve aumento do ticket médio em 8% para R$ 608 e de consumidores únicos (que compram ao menos um produto) em 9% em relação ao ano anterior.

Nos Estados Unidos

No país que criou a data, o Black Friday gerou ainda mais dinheiro para o varejo. As vendas online atingiram alta histórica, um total de US$ 3,7 bilhões vendidos, um aumento de 28% em relação a 2017. Lá também houve aumento de compras via smartphone. Aquisições pelo celular passaram de 29% dos totais das vendas para 37%. Segundo dados da Adobe Digital Insights, 50% do tráfego de sites de vendas vieram de smartphones. Com a Cyber Monday, a expectativa dos e-commerce é que o total de vendas atinja US$ 6,4 bilhões.