A Azul informou que, ao fim do terceiro trimestre de 2020, sua posição de liquidez – incluindo caixa e equivalentes de caixa, investimentos de curto prazo e contas a receber – totalizou R$ 2,3 bilhões, comparado com R$ 2,25 bilhões no trimestre anterior, de acordo com números preliminares e não auditados divulgados nesta terça-feira, 6.

“A combinação de uma estrutura de custos mais eficiente, com o retorno da demanda melhor do que o esperado, indica que estamos no caminho certo para resgatar nossa posição como uma das companhias aéreas mais rentáveis da região”, diz Alex Malfitani, diretor financeiro da empresa, em nota.

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De acordo com a companhia, a Azul havia previsto originalmente um consumo de caixa de aproximadamente R$ 3 milhões por dia para o segundo semestre, mas apresentou um aumento de caixa de aproximadamente R$ 700 mil por dia ao longo do terceiro trimestre. Excluindo indenizações trabalhistas, a empresa apurou um aumento de caixa de R$ 1,5 milhão por dia, relacionado com a implementação de seu plano de retomada, incluindo negociações com stakeholders, bem como uma recuperação de demanda mais rápida do que a esperada.

Para o quarto trimestre, a aérea estima uma queima de caixa média de aproximadamente R$ 2,5 milhões por dia, sem amortizações significativas de dívidas como resultado de negociações em andamento com seus parceiros financeiros. “Nos últimos seis meses, apesar da pandemia, a companhia conseguiu manter sua posição de caixa estável sem levantar qualquer capital adicional, e nossas projeções internas mostram liquidez suficiente para mais de 30 meses sem novo aumento de capital”, comenta a Azul.

A empresa termina dizendo que “continua avaliando fontes de capital disponíveis a fim de fortalecer ainda mais seu balanço e aproveitar eventuais oportunidades de mercado”.