Depois de anunciar redução de frequências de voos internacionais para Portugal e Flórida, em razão do coronavírus, a companhia aérea Azul estuda aumentar suas rotas dentro do País como forma de reequilibrar as finanças. Atualmente, apenas 12 dos cerca de 900 voos diários da empresa são internacionais. Na quarta-feira 11, as ações da Azul lideraram a queda na bolsa, com baixa de 15,69%, a R$ 30,50. A segunda maior queda foi da Gol, com -13,31%. Segundo o presidente John Rodgerson, as operações domésticas “estão controladas” e não houve reduções por conta do coronavírus. “Nossa maior preocupação no momento é a alta do dólar”, disse. Para o fundador da companhia, David Neeleman, “as pessoas logo vão se dar conta de que a dengue é muito pior.”

(Nota publicada na edição 1162 da Revista Dinheiro)