Em jantar no Palácio do Planalto na noite deste domingo (28), os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, se comprometeram com o ministro da Economia, Paulo Guedes, a aprovarem o auxílio emergencial com contrapartidas fiscais.

A ideia da equipe econômica é manter o auxílio por mais alguns meses, mas retirar a verba de outras áreas do Estado brasileiro. Para financiar o programa emergencial, serão gastos mais de R$ 30 bilhões por mês.

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Nos próximos dias a proposta deve entrar na discussão da Câmara dos Deputados e, depois, segue para o Senado. Nas duas Casas é possível que os parlamentares sigam o que o governo quer, ou redesenhem a planilha de gastos da gestão Jair Bolsonaro.

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo, estiveram no jantar ontem Guedes, Lira, Pacheco, o presidente Jair Bolsonaro, os ministros Walter Braga Netto, Luiz Eduardo Ramos e Eduardo Pazuello.