Por Joey Roulette e Steve Gorman

WASHINGTON (Reuters) – Uma autoridade graduada de inteligência do Departamento de Defesa dos Estados Unidos disse nesta terça-feira que o Pentágono está comprometido em determinar as origens do que o governo chama de “fenômenos aéreos não identificados”, na primeira audiência pública no Congresso sobre o que são comumente conhecidos como OVNIs em mais de 50 anos.


+ Entenda o que é ‘cefaleia refratária’, diagnóstico de Virginia Fonseca
+ Autoescola pode deixar de ser obrigatória para tirar a CNH
+ VW Gol 42 anos: veja a história e quantos estão circulando em SP
+ OVNIs: Pentágono revela mais de 1.500 documentos secretos

Duas autoridades graduadas de inteligência da Defesa dos EUA compareceram a um subcomitê de inteligência da Câmara dos Deputados 11 meses após um relatório documentar mais de 140 casos de fenômenos aéreos não identificados (UAPs, na sigla em inglês), que pilotos militares relataram observar desde 2004.

“Sabemos que nossos militares encontraram fenômenos aéreos não identificados e, como os UAPs representam riscos potenciais de segurança de voo e segurança geral, estamos comprometidos com um esforço concentrado para determinar suas origens”, disse Ronald Moultrie, que supervisiona o novo grupo como subsecretário de Defesa dos EUA para inteligência e segurança.

A outra autoridade a depor foi Scott Bray, vice-diretor de inteligência naval.

O termo mais popular OVNIs, objeto voador não identificado, tem sido amplamente associado à noção de espaçonave alienígena, que não recebeu menção na apresentação de UAPs de junho passado. O foco, em vez disso, estava nas possíveis implicações para a segurança nacional e a segurança da aviação dos EUA.

O relatório, no entanto, incluiu alguns UAPs revelados anteriormente em imagens de vídeo divulgadas pelo Pentágono de objetos enigmáticos no ar exibindo velocidade e manobrabilidade que excedem a tecnologia de aviação conhecida e carecem de meios visíveis de propulsão ou superfícies de controle de voo.