Elizabeth Struhs, de sete anos, era diabética e morreu no dia 7 de janeiro dentro de uma casa da cidade de Brisbane, em Queensland, Austrália. Segundo as autoridades locais, um grupo religioso se recusou a aplicar insulina na menina por quase uma semana. As informações são da BBC News.

Os pais de Elizabeth, Jason e Kerrie Struhs, também integravam o grupo religiosos. Além deles, outras 12 pessoas devem ser indiciadas pela morte da menina. Segundo a polícia local, o grupo sabia dos riscos de deixá-la sem insulina e, mesmo assim, não a levaram para um hospital quando a sua saúde piorou. Eles apenas rezaram pela recuperação da garota.

A polícia local só foi acionada um dia depois da morte de Elizabeth. “Em meus 40 anos de policiamento, nunca me deparei com algo assim. E não estou ciente de um evento semelhante em Queensland ou na Austrália”, disse o superintendente da polícia local, Garry Watts.

A irmã mais velha da menina, Jayde Struchs, responsabiliza os pais pela morte de Elizabeth. Segundo ela, a família ficou “completamente arrasada e com o coração partido”. “Nós enfrentamos uma realidade brutal: as pessoas que deveriam tê-la protegido não o fizeram, e talvez nunca saibamos exatamente o que aconteceu.”

As 12 pessoas presas pela morte de Elizabeth foram levadas para o tribunal nesta quarta-feira (6). Já os pais devem comparecer no tribunal no final de julho.