A atividade econômica da região Sul cresceu 0,3% no trimestre encerrado em novembro na comparação com os três meses concluídos em agosto, informou nesta sexta-feira, 23, o boletim regional do Banco Central (BC), que considera os dados dessazonalizados. “Os indicadores econômicos do Sul apresentaram comportamento irregular, inerente ao processo de recuperação em curso”, afirma o documento do BC, divulgado em Belém.

Na região Sul, o BC destaca que a retomada do emprego ajudou a aumentar as vendas do comércio e a impulsionar as operações de crédito no trimestre de setembro a novembro, em relação ao período imediatamente anterior. “Também o segmento de crédito corporativo aumentou no período, ainda que em ritmo menos intenso”, observa o relatório.

Já a prestação de serviços e a produção industrial vêm registrando flutuações nos resultados de curto prazo e apresentaram queda no período. “Dados para 2017 corroboraram as contribuições positivas da agricultura e do setor externo para a economia da região.” No trimestre encerrado em agosto, a atividade da região também havia crescido 0,3%.

Região Norte

Na região Norte do País, a atividade econômica da apresentou recuo de 0,3% no trimestre encerrado em novembro ante os três meses concluídos em agosto, informou o BC.

A entidade ressalta que, na região Norte, os resultados recentes de indicadores econômicos “reforçam o cenário de recuperação gradual da atividade”, que está disseminada nos diversos segmentos da economia. Mesmo assim, o indicador regional acabou apresentando queda. No trimestre encerrado em agosto, o índice havia avançado 2,4%.

Nos três meses encerrados em novembro, o BC destaca que houve na região aumentos das vendas do comércio ampliado, da produção industrial, sobretudo da extrativa, do volume de crédito e do emprego formal, com efeitos positivos sobre a confiança dos agentes econômicos.

“A agricultura e o comércio externo – com dados até dezembro de 2017 – impulsionaram a economia da região ao longo do ano”, ressalta o relatório, observando que a safra de grãos deverá crescer 26,5% no ano, especialmente pelos desempenhos da soja e do milho.