Jovem de 18 anos abriu fogo em uma escola primária na pequena cidade de Uvalde. Governador afirma que atirador morreu, provavelmente baleado por policiais.Pelo menos 15 pessoas foram assassinadas nesta terça-feira (25/05) durante um ataque armado em uma escola primária de Uvalde, cidade com 15 mil habitantes no sul do estado americano do Texas. A maioria das vítimas tinha de 7 a 11 anos.

O agressor “atirou e matou, de forma horrível e incompreensível, 14 alunos e matou um professor”, disse o governador do Texas, Greg Abbott, em uma entrevista coletiva.

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Abbott disse que o suspeito, identificado como Salvador Romas, também tinha morrido, e que “acredita-se que os oficiais que reagiram o mataram”. Ele era morador de Uvalde e estava armado com uma pistola e provavelmente também com um rifle.

O atentado foi iniciado às 11h32 locais (9h32 em Brasília), segundo a polícia. Ainda não há confirmação sobre o número de feridos.

O presidente americano, Joe Biden, que estava retornando de uma viagem à Ásia, foi informado sobre o tiroteio e “continuará a ser informado regularmente à medida que informações fiquem disponíveis”, disse a Casa Branca.

“Suas orações estão com as famílias impactadas por este terrível evento, e ele falará esta noite quando voltar à Casa Branca”, disse Karine Jean-Pierre, a assessora de imprensa da Casa Branca.

O atentado é o pior em escolas americanas desde fevereiro de 2018, quando um ataque numa escola de Parkland, na Flórida, deixou 17 mortos.

Surto de violência armada

O tiroteio de terça-feira ocorreu menos de duas semanas depois que um atirador branco matou dez negros em um supermercado na segunda maior cidade do estado de Nova York, Buffalo.

Biden definiu o ataque em Buffalo como um ataque terrorista.

Os Estados Unidos têm sofrido repetidos tiroteios em massa e violência armada. De acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), foram registrados 19.350 homicídios com armas de fogo em 2020, um aumento de quase 35% em comparação com o ano anterior.

Ainda assim, regras mais duras para controlar o acesso a armas fogo não conseguiram ser aprovadas no Congresso americano.

bl (AFP, AP, dpa, Reuters)