Um novo atentado contra um dos principais oleodutos da Colômbia gerou uma emergência ambiental no nordeste do país, perto da fronteira com a Venezuela, informaram as autoridades nesta quarta-feira.

A ação “produziu rompimento da infraestrutura” e “queda de petróleo no córrego La Llana e no rio Catatumbo”, no departamento de Norte de Santander, indicou a Ecopetrol em um comunicado.

A companhia estatal “ativou um plano de contingência (…) para atender a emergência”.

Com 780 km de comprimento, o oleoduto Caño Limón Coveñas é alvo frequente de ataques que as autoridades atribuem ao Exército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha ativa na Colômbia.

Em 2018 houve “63 ataques contra este sistema de transporte de hidrocarbonetos nos departamentos de Norte de Santander, Arauca e Boyacá”, segundo a Ecopetrol.

Ever Pallares, funcionário do município de Teorama, local do atentado, afirmou que várias famílias tiveram de ser realocadas “porque o petróleo afetou suas casas e cultivos”.

Embora a força pública não tenha apontado os supostos responsáveis, o ELN exerce “presença forte” na zona e eles “sempre recorreram a essas práticas”, acrescentou à AFP o responsável local.