Um asteroide a caminho da Terra é descoberto poucos dias antes de passar pelo nosso planeta. Parece cenário de filme de ficção científica, né? Mas saiba que isso aconteceu de verdade, ou quase. Nomeado como 2022 OE2, ele foi encontrado há apenas alguns dias atrás, em 26 de julho.

O asteroide possui o tamanho de dois campos de futebol e seu impacto na Terra liberaria energia equivalente a mil bombas nucleares. Mas calma, não há motivo para pânico. Isso porque o astro, apesar de estar “próximo” em termos de distâncias astronômicas, ainda está muito, mas muito longe de colidir com o nosso planeta, de acordo com informações da NASA.

+ O que pode acontecer se um asteroide atingir a Terra?

O asteroide passou pela Terra na madrugada desta quinta-feira (4) a mais de 5,1 milhões de quilômetros de distância de nós. O equivalente a 13 vezes a distância entre a Terra e a Lua. Isso é uma distância mais do que segura para que nós possamos ficar tranquilos.

Para efeitos de comparação, no dia 7 de julho o asteroide 2022 NF passou a apenas 90 mil quilômetros de distância de nós, uma distância muito menor que o atual, e ainda assim segura. Por tanto, sem pânico, não é hoje que seremos destruídos por um asteroide.

Mas você deve estar pensando: se esses asteroides estão tão distantes de nós, qual a importância de manter o monitoramento deles? Apesar da distância, podem ocorrer mudanças de rotas inesperadas, como a colisão com outro asteroide ou a influência da gravidade de outro planeta. Esse cenário também é visto como extremamente improvável, mas potencialmente catastrófico.

Pensando nisso, as agências espaciais criam estratégias para destruir potenciais alvos que possam vir a caminho da Terra. A Missão DART, da NASA, por exemplo, deve socar um asteroide nos próximos meses para avaliar se essa estratégia pode ser utilizada para mudar a rota do astro caso ele esteja vindo a caminho da Terra.