Em seu segundo dia, a paralisação de caminhoneiros nas rodovias de 15 estados brasileiros deve perder força nos próximos dias. É o que acredita a Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), que diz não apoiar os atos.

“Depois da greve de 2018, focamos em um trabalho mais técnico, pautado nas verdadeiras necessidades dos transportadores autônomos. Acreditamos que esse pequeno grupo, no mais tardar em dois dias, pare com esse tipo de manifestação”, disse, por e-mail, a Abcam.

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Grandes associações e federações de caminhoneiros não declararam apoio à paralisação, que teve início após as manifestações antidemocráticas realizadas em 7 de setembro. A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) também rechaçou apoio aos atos.

Um áudio divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na noite desta quarta-feira (8) e confirmado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, pede a suspensão das paralisações. Embora caminhoneiros tenham duvidado e pedido um posicionamento transparente do presidente, como o líder foragido da Justiça Zé Trovão, os atos devem perder força nos próximos dias.