OK, arquitetos já são normalmente pessoas conectadas e atentas. De toda forma, a invasão de drones pelas cidades não vai menos que multiplicar exponencialmente. Isso exigirá desses profissionais e dos urbanistas projetos pensados na harmonização das microaeronaves com os ambientes públicos e privados. Em outras palavras, edifícios precisarão exigir espaços para pouso-decolagem e recarga desses veículos aéreos, que já são usados para entrega de comida, de medicamentos, na vigilância e uma série sem fim de atividades. Os primeiros esboços passam a nascer e vão desde propostas como a do espanhol Saúl Ajuria Fernández, que prevê uma espécie de colmeia drone station, até a da alemã Universidade de Stuttgart, com seu sistema de cobertura reconfigurável para maximizar a performance dos drones.

(Nota publicada na edição 1181 da Revista Dinheiro)