O esqueleto bem preservado encontrado na região de Cambridgeshire, leste da Inglaterra, chamou a atenção de arqueólogos pela presença de um parafuso entre os ossos do tornozelo. O objeto pode ser indício de uma crucificação, diz a Albion Archaeology.

Parte do material encontrado foi testado em laboratório, especificamente, o teste de DNA indicou que a vítima era um homem com idade entre 25 e 35 anos. Outros exames também mostraram que o dono dos ossos tinha sinal de diversas infecções ou inflamações nos membros, além de fraturas e saúde bucal precária. 

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Entre as hipóteses mais aceitas pelos pesquisadores, é possível que essas características apontem que a vítima poderia ser um prisioneiro, morto por meio da crucificação, ou um trabalhador braçal com diversos acidentes. 

Mesmo sendo considerada uma prática comum de tortura no Império Romano, ossadas com sinais de crucificação são vistas como raras. O esqueleto encontrado é apenas o quarto com indicativos de uma possível crucificação, em que o prego posicionado no tornozelo teria o objetivo de impedir que a vítima encontrasse uma posição confortável na cruz, aumentando o desgaste.  

Descoberto em 2017, o cemitério é conhecido como Via Devana, uma via de passagem muito utilizada pelos romanos entre os séculos III e IV d.C, afirma o estudo da Albion Archaeology.