A Apple decidiu fechar novamente algumas de suas lojas nas cidades americanas que experimentaram um aumento no número de casos de coronavírus, uma decisão que se refletiu na bolsa.

“Monitoramos a situação de perto e tomamos esta medida por precaução. Estamos desejosos de poder dar as boas-vindas a nossas equipes e clientes novamente assim que seja possível”, disse nesta sexta-feira (19) um porta-voz.

A multinacional fechará temporariamente as portas de 11 lojas, seis delas no Arizona, duas na Flórida e três nas Carolinas do Norte e do Sul.

+ Apple planeja retomar atividades nos EUA em junho
+ Apple vai reabrir suas lojas físicas nos EUA 

As ações da Apple perdiam pouco mais de 1% em Wall Street às 15h desta sexta (horário de Brasília).

Há oito dias, o número de mortos por COVID-19 no país têm se mantido abaixo de mil, mas a epidemia se intensificou em cerca de 20 estados.

O vírus migrou de Nova York e do nordeste para uma ampla faixa que abrange o sul e o oeste do país.

O grupo californiano anunciou as primeiras reaberturas no começo de maio, com um número limitado de público por loja, controles de temperatura, distância de segurança e uso de máscaras para evitar a propagação do novo coronavírus.

Os Estados Unidos permanecem como o país com o maior número de mortos na pandemia, com mais de 118.000 e quase 2,2 milhões de casos diagnosticados em seu território, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, usados como referência.

Apesar disso, o chefe de infectologia da Casa Branca, Anthony Fauci, disse na quinta-feira que não será necessária a implementação de novas medidas de contenção no país.