O canal de streaming da Apple, o Apple TV+ , será lançado em 150 países em novembro, informou a Bloomberg. A empresa deve oferecer um mês gratuito e depois cobrar assinatura de US$ 9,99 – acima do pacote Netflix mais básico (US$ 8,99, nos Estados Unidos) e do preço anunciado pelo Disney +, canal similar, que deverá custar US$ 6,99 e também será lançado em novembro. Não foi confirmado o custo mensal em outras partes do mundo.

Fontes informaram ao site que o Apple TV+ estreará com um catálogo reduzido, mas que deve ser expandido ao longo dos próximos meses. Entre as atrações confirmadas estão um programa de entrevistas apresentado por Jenifer Aniston e uma série produzida por Steven Spielberg.

Ao contrário dos concorrentes, o Apple TV+ deve liberar três episódios de cada atração no seu lançamento e depois divulgar um novo capítulo por semana. A produtora do iPhone já atua no setor de serviços com o Apple Music, o serviço de jogos Apple Arcade, as assinaturas de armazenamento Apple News + e iCloud.

A Apple pretende atingir US$ 50 bilhões em vendas de serviços até 2020. Uma meta agressiva para uma empresa que sempre se pautou por produtos, mais que serviços. A fabricante de iPhones está entrando em um campo cada vez mais concorrido, liderado pelos pioneiros Netflix e Amazon. Nos próximos meses, a Walt Disney , a AT & T e a NBCUniversal , da Comcast , vão estrear seus serviços nos Estados Unidos

De acordo com o Financial Times, a companhia reservou US$ 6 bilhões do seu orçamento para a produção de conteúdo original, quase a metade do que a Netflix havia divulgado para este ano.

O Apple TV+ foi anunciado pela gigante da tecnologia em março deste ano, mas desde então pouco se sabia do novo serviço. O lançamento em novembro deve ocorrer simultaneamente a estreia do Disney+, o serviço de streaming da Disney, em 12 de novembro. Nesta segunda-feira, a companhia divulgou valores de mensalidades e plataformas que hospedarão o aplicativo.