A Apple registrou lucro líquido de US$ 22,24 bilhões em seu primeiro trimestre fiscal, ou US$ 4,99 por ação, uma alta de 19% na comparação anual e também um recorde para a companhia, segundo seu balanço. Analistas ouvidos pela FactSet projetavam US$ 4,54. A receita ficou em US$ 91,82 bilhões, alta de 9% na mesma comparação anual e também um recorde. Após o resultado, o papel da companhia tinha alta de 2,26% no after hours em Nova York, às 18h44 (de Brasília).

A companhia diz que os resultados foram puxados para cima pela “demanda forte” pelos modelos de iPhone 11 e iPhone 11 Pro, bem como pelos resultados recordes na divisão de Serviços e Usáveis (Wearable). As vendas de iPhone, que representam mais de metade da receita da empresa, subiram para US$ 55,96 bilhões, de US$ 51,98 bilhões anteriormente.

A Apple informou que o resultado levou a uma receita líquida recorde, com geração de fluxo de caixa operacional de US$ 30,5 bilhões. Além disso, ela retornou quase US$ 25 bilhões aos acionistas durante o trimestre, incluindo US$ 20 bilhões em recompras de ação e US$ 3,5 bilhões em “dividendos e equivalentes”, nas palavras do diretor financeiro, Luca Maestri, segundo quem a companhia pretende manter uma posição líquida de capital neutra ao longo do tempo.

A Apple informou também que projeta, para seu segundo trimestre fiscal, receita entre US$ 63 bilhões e US$ 67 bilhões. Disse ainda que seu conselho declarou um dividendo de US$ 0,77 por ação para a ação ordinária, a ser pago em 13 de fevereiro.