O novo Apple Mac Pro foi recebido com alarde, uma vez que foi a primeira atualização na máquina em anos. Porém o preço de US$ 6 mil deixou alguns entusiastas da marca de cabelo em pé. A má notícia é que o computador pode ficar ainda mais caro, devido a mudança da produção do aparelho do estado americano do Texas para a China, principal alvo da guerra comercial promovida pelo atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Para tentar evitar uma precificação ainda maior do Mac Pro, a Apple entrou nesta semana com um pedido oficial na secretaria americana de representantes de comércio para que a atual administração não inclua peças usadas para montar a máquina na lista de produtos importados que receberão maiores tarifas para entrar no país, segundo a Bloomberg. O objetivo é a não tarifação de 25% que Trump espera colocar em produtos tecnológicos chineses.

A Apple quer que componentes como o gabinete de aço inoxidável, cabos, placas de circuitos e fontes de alimentação sejam retirados da lista de produtos tarifados. Eles também buscam a exclusão de periféricos como o Magic Mouse e Magic Trackpad. No pedido da Apple, não foi citado o nome do Mac Pro.

O movimento não é novo para a Apple, que no passado realizou o mesmo pedido para a exclusão de produtos como Apple Watch e AirPods e recebeu o abono do governo.