Apple encontra solução para guerra comercial: produzir iPhones americanos fora da China
Diante da guerra comercial que está deixando mais caros os produtos feitos na China, a Apple estuda levar a produção de iPhone para outros países, como Índia

Loja da Apple em Pequim em 16 de agosto de 2018 - AFP
Um dos principais afetados pela guerra comercial promovida por Donald Trump contra a China é uma das maiores empresas americanas. A Apple tem a linha de produção de seu mais lucrativo produto, o iPhone, feita quase inteiramente fora dos Estados Unidos, sendo a China um dos principais fornecedores de peças para o produtos da empresa da maçã. Com as novas taxações para produtos chineses nos Estados Unidos, o smartphone ficará mais caro, afetando a competitividade do produto no mercado interno.
Porém com o avanço das tensões da guerra comercial, a Apple já começou a se movimentar a fim de não ser afetada pela decisões, e começou a estudar a possibilidade de todos os iPhones vendidos nos Estados Unidos não passarem pela China. Para isso já está em tratativas com a fábrica taiwanesa Hon Hai Precision Industry (conhecido no ocidente como Foxconn, empresa fabricante de componentes eletrônicos com diversas fábricas pelo mundo, inclusive no Brasil), para que todas as peças e montagem dos iPhones destinado ao mercado americana seja feita nos territórios continentais da China, como Taiwan.
Segundo reportagem da Bloomberg, Young Liu, membro do conselho da empresa e chefe da divisão de semicondutores da companhia, disse que atualmente 25% de sua capacidade produtiva está fora da China, e que podem ajudar a Apple a atingir suas demandas fora do gigantes oriental. Já os produtos vendidos para outros países continuarão a terem processos feitos no país.
Liu também afirmou que a empresa de Tim Cook já está investindo em fábricas na Índia, e que atualmente a Foxconn está fazendo testes de qualidade no local para a produção do Apple iPhone Xr. O conglomerado de fábricas também tem projetos de criar uma linha de produção no estado americano de Wisconsin, sob incetivos de US$ 4,5 bilhões do governo local, gerando um total de 13 mil empregos. A previsão é de que está linha de montagem esteja pronta até 2020.
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