A Apple encerrou o contrato com mais de 300 funcionários recrutados para ouvir as gravações do Siri, o seu sistema de pesquisa por voz, na Europa. Segundo ex-trabalhadores, os colaboradores desta equipe, que somam mais de 300 pessoas, foram demitidos ou realocados em outras funções.

A Apple suspendeu o trabalho dos funcionários no início do mês após ser acusada de violar a privacidade dos usuários. Segundo a companhia, os trabalhadores ouviam as conversas gravadas para avaliar o funcionamento do sistema e apontar possíveis melhorias.

Os funcionários foram contratados por uma empresa terceirizada, não diretamente pela Apple. Segundo um dos ex-trabalhadores, a companhia não passou muitos detalhes sobre o cancelamento do programa.

“Todos nós fomos demitidos depois do escândalo, sem proteção contra isso. Mais de 300 de uma só vez”, afirmou um dos ex-trabalhadores ao jornal The Guardian.