Após subir nos primeiros negócios em linha com o viés positivo no exterior, o dólar ante o real perdeu força e exibia baixas na manhã desta quarta-feira, 18, depois de testar as mínimas intraday reagindo a ingressos de fluxo financeiro no mercado.

“São ingressos no mercado à vista relativos a parte dos recursos de captações externas corporativas fechadas recentes”, disse o diretor da corretora Correparti, Jefferson Rugik, referindo a emissões externas do Banco do Brasil (US$ 700 milhões), Gerdau (US$ 650 milhões) e Azul (US$ 500 milhões).

Já no mercado futuro, diz Rugik, os ajustes de baixa refletem a correção do dólar casado por tesourarias de bancos principalmente.

“Ontem, a diferença entre o dólar pronto (à vista) e o próximo vencimento futuro (novembro) nas operações de casado estava em sete pontos hoje diminuiu e está em 6 pontos”, observa. Rugik diz que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR) de agosto fica em segundo plano no câmbio.

Às 9h42, o dólar à vista recuava 0,13%, aos R$ 3,1590. O dólar futuro de novembro estava estável, aos R$ 3,1645. Na máxima, após a abertura, registrou R$ 3,1735 (+0,28%) e, na mínima, perto do fechamento deste texto, caiu até R$ 3,1615 (-0,09%).