O governo federal decidiu afastar mais 13 militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Os despachos foram publicados na manhã desta quarta-feira, 18, no Diário Oficial da União (DOU). Do total, parte dos agentes foi dispensada da função, enquanto outros foram redirecionados a outros cargos no gabinete.

As dispensas ocorrem em meio ao clima de desconfiança após os ataques aos prédios dos Três Poderes, no último dia 8 de janeiro. Veja aqui a publicação.

+ Qual é o papel do GSI e sua responsabilidade nos atos golpistas?

A decisão acontece após outra leva de militares ser dispensada pela gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As exonerações são assinadas pelo secretário-executivo do GSI, Carlos José Russo Assumpção Penteado, e pelo diretor do Departamento de Gestão da Secretaria-Executiva do GSI, Leonardo Pinheiro Rua.

Rui Costa, Ministro da Casa Civil, já havia declarado que a pasta passaria por mudanças. Em entrevista ao jornal O Globo, ele declarou que o GSI seria renovado. 

“O GSI está sendo mudado. Quase 100% dele será renovado para ter uma oxigenação, para botar pessoas com maior treinamento, com maior capacidade de ação e de reação. Temos que garantir um padrão de treinamento que permita proteger os três Palácios, símbolos das três instituições do Brasil”, afirmou. 

Outros 40 nomes foram publicados no DOU na última terça-feira, 17, para comunicar a dispensa. “Os militares a seguir relacionados, da Gratificação de Representação de Especialista, GR-II, da Coordenação de Administração do Palácio da Alvorada da Coordenação Geral de Administração das Residências Oficiais da Diretoria de Apoio às Residências Oficiais da Secretaria Especial de Administração da Secretaria Geral da Presidência da República, a contar de 13 de janeiro de 2023″, dizia o comunicado.