O Acordo de Paris foi um tratado assinado no final de 2015 por diversos países e empresas do planeta com o intuito de estabelecer metas de redução da emissão de gás carbônico para diminuir os efeitos do aquecimento global. Porém, entre 2016 e 2018, 33 dos maiores bancos do planeta gastaram US% 1,9 trilhão em projetos que visavam a exploração de combustíveis fósseis, segundo levantamento do relatório elaborado pela Rainforest Action Network.

Do total investido pelos bancos, US$ 600 bilhões foram para 100 empresas que expandiram agressivamente sua atuação na exploração de combustíveis fósseis, como mineração de carvão, exploração de gás e petróleo no ártico, fraturamento hidráulico e outros métodos de explorar materiais finitos.

Mas verdade seja dita, alguns bancos tomaram ações contra o financiamento de projeto que vão contra o Acordo de Paris, ainda que pela metade. Caso do HSBC, que deixou de investir na exploração de gás no ártico, em regiões arenosas e em mineradoras de carvão – menos no Bangladesh, Vietnã e Indonésia. É um tendência de bancos e fundos de investimento vetar o financiamento de alguns projetos, mas não de combustíveis fósseis em geral.