O dólar à vista abriu em alta sob influência do exterior, mas perdeu força também lá fora, o que estimula uma realização de ganhos acumulados frente o real – de 3,78% na semana passada e de quase 35% neste ano.

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No exterior, predominam ganhos leves nas bolsas, enquanto o dólar já devolveu parte da valorização de mais cedo ante divisas principais e perdeu força frente a moedas emergentes ligadas a commodities. O fôlego dos ativos americanos é limitado por dúvidas em torno das medidas de estímulo determinada pelo presidente Donald Trump via decretos executivos e após novas sanções da China a autoridades dos EUA, em resposta a retaliações semelhantes adotadas pelos americanos na semana passada.

No Brasil, a queda do dólar também é pequena diante da espera dos investidores pela da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), amanhã, e devido a preocupações com o cenário fiscal no Brasil em meio a discussões sobre a extensão do auxílio emergencial, pago para tentar minimizar os efeitos da covid-19 e válido até este mês.

Ao longo da semana são aguardados ainda as vendas no varejo de junho (quarta-feira), pesquisa de serviços de junho (quinta-feira), IGP-10 de agosto, IBC-Br de junho e Pnad contínua do 2º trimestre (sexta-feira).

Às 9h33, o dólar à vista caía 0,25%, a R$ 5,4007, ante máxima após a abertura em R$ 5,4342. O dólar para setembro recuava 0,69%, a R$ 5,4070, após máxima em R$ 5,4390.

Mais cedo, a pesquisa Focus trouxe manutenção da projeção para IPCA deste ano em 1,6%, da Selic em 2,00% e para o PIB, a queda esperada passou de -5,66% para -5,62%.

Já o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) voltou a ganhar força e subiu 0,54% na primeira quadrissemana de agosto, de 0,49% na divulgação anterior.