O dólar teve abertura volátil, após começar a segunda-feira, 3, com viés de alta e alinhado ao sinal predominante no exterior. Após cair à mínima em R$ 5,2128, a moeda americana retomou a alta e registrou máxima em R$ 5,2403.

Houve sinais desiguais nos primeiros negócios, em leve alta à vista e queda no dólar futuro para setembro, refletindo ajustes ao fechamento de sexta-feira, de acordo com operadores.

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Logo depois, a alta prevaleceu ante o real, em linha com o exterior, em meio a dificuldades nas negociações no Congresso norte-americano em torno de um novo pacote de estímulos fiscais para apoiar a economia e a disseminação do coronavírus pelo mundo, principalmente nos Estados Unidos.

No mercado local, há expectativas por um corte residual de 0,25 ponto da taxa Selic, para 2% ao ano, na quarta-feira na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e pela apresentação de proposta de criação de um imposto sobre transações eletrônicas pelo governo ao Congresso, nos moldes da CPMF.

Nesta segunda-feira, tem início a rolagem do vencimento de swap cambial de setembro (US$ 3,5 bi ou 70.220 contratos), com leilão de até 10.000 contratos, equivalentes a US$ 500,0 milhões (11h30).

Além disso, são esperados o PMI do setor industrial (10 horas) e os dados balança comercial de julho (15 horas). Para a balança, o levantamento do Projeções Broadcast indica superávit de US$ 8,0 bilhões (mediana), ante um saldo de US$ 7,463 bilhões em junho e de US$ 2,391 bilhões em julho do ano passado.

Às 9h33, o dólar à vista subia 0,39%, a R$ 5,2373. O dólar futuro para setembro avançava 0,28%, a R$ 5,2445.