Na busca por mais clientes, alguns aplicativos agora oferecem opções de compras compartilhadas, modelo em que um grupo se reúne para adquirir determinados produtos e ganha mais descontos conforme mais pessoas entram na conta final. O esquema é parecido com o que o Peixe Urbano e o Groupon fizeram anos atrás, oferecendo cupons de desconto em larga escala, porém integrando e conectando mais pessoas pela internet.

É o caso do app do Magazine Luiza, que lançou em março a função “Compra Junto”, oferecendo produtos de atacado com descontos até 60%. No espaço desenvolvido dentro do aplicativo da varejista, é possível encontrar bebidas, eletrônicos e diversos itens em desconto conforme uma cota mínima é atingida.

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A Facily é outro exemplo de app com a mesma proposta, oferecendo um extenso catálogo de 190 mil produtos entre itens pessoais, para a casa, eletrônicos, roupas e até alimentos perecíveis. Em crescimento exponencial desde o início da pandemia, ponto que transformou a companhia em um “unicórnio”, o app é uma boa opção para quem quer comprar com descontos e não se importa em receber o produto duas semanas depois do pagamento.

Esses dois casos se enquadram no que é chamado do “social commerce”, modelo importado de grandes mercados como o chinês e o norte-americano. E como nem tudo é só facilidade na internet, você precisa se proteger de alguma forma para evitar fraudes e roubadas.

A Facily, por exemplo, recebeu mais de 151 mil reclamações no Procon ano passado, fato que levou a plataforma a assinar um termo de compromisso com o órgão de fiscalização, se comprometendo a reembolsar clientes e criar canais de reclamação para problemas nas compras.

Grandes redes como o Magazine Luiza possuem know how nas entregas e você sabe que qualquer problema nessa relação com o vendedor direto será resolvido. Em apps menores, você deve se atentar às regras e informações de cada promoção, além das formas de pagamento e prazos de entrega.

Qualquer problema adicional que não seja resolvido diretamente pela plataforma de compra, o Procon deve ser acionado. Não se esqueça de pesquisa bem sobre aquele site ou aplicativo e ler as reclamações mais comuns de clientes que compraram nesses espaços.