Por Pedro Fonseca

RIO DE JANEIRO (Reuters) – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta quarta-feira retirar a obrigação do uso de máscara durante voos e em aeroportos do país, apontando a melhora do quadro epidemiológico da Covid-19 com o avanço da vacinação.

A decisão foi tomada por unanimidade em votação da diretoria colegiada da agência reguladora, que havia determinado o uso obrigatório de máscaras em aeroportos e aeronaves em dezembro de 2020.

“As projeções indicam que não é esperado aumento de número de óbitos mesmo com a flexibilização total do uso de máscaras pela população em geral”, disse a Anvisa.

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A agência mencionou que países como Estados Unidos, França, Reino Unido, Portugal e Espanha não exigem mais o uso de máscaras em aeroportos e aeronaves.

A Anvisa manteve em vigor outras determinações para prevenção da Covid, como a disponibilização de álcool em gel em aeroportos e aeronaves, Procedimentos de limpeza e desinfecção, sistemas de climatização e desembarque por fileiras.

Em maio, a agência já havia autorizado o retorno do serviço de bordo nos voos com permissão para remover a máscara para hidratação e alimentação.

De acordo com boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quarta-feira, o Brasil atingiu o patamar mais baixo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) desde o início da pandemia.

O Brasil registra no total 34,2 milhões de casos de Covid-19, com 682.010 mortes. Nas últimas 24 horas foram registrados 247 óbitos e 21.927 casos, segundo dados do Ministério da Saúde.

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