A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou neste domingo (17) o uso emergencial das vacinas Coronavac e de Oxford contra a covid-19. Os pedidos foram solicitados pelo Instituto Butantan e pela Fiocruz, respectivamente.

De acordo com a agência, a eficácia da Coronavac é de 50,39%, porcentual em linha com o anunciado pelo Butantan (50,38%). Significa que, de cada cem pessoas vacinadas que tiverem contato com o vírus, 50,39% não vão manifestar a doença graças à imunidade conferida pela vacina, pelas contas da agência. O cálculo da eficácia geral leva em conta a análise de todos os casos de covid-19 registrados entre os voluntários dos testes clínicos.

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Com o sinal verde da Anvisa, a expectativa, de acordo com o Ministério da Saúde, é que a vacinação comece nesta quarta-feira (20), com as 6 milhões de doses que foram importadas da China pelo governo de São Paulo.

Em São Paulo, o governador João Doria fará um pronunciamento e deve já dar o pontapé inicial com a aplicação da primeira dose do imunizante em São Paulo.

Antes mesmo do fim da reunião do órgão regulador, o governador postou em seu Twitter que determinou que “tão logo a Anvisa aprove o uso emergencial da vacina do Butantan, o Instituto Butantan entregue imediatamente as vacinas ao Ministério da Saúde para que sejam distribuídas a SP, DF e todos os estados brasileiros. O Brasil tem pressa para salvar vidas”, escreveu Doria.

A vacinação com o imunizante de Oxford ainda não tem data para começar. As 2 milhões de doses da vacina de Oxford, que seriam trazidas da Índia, não foram liberadas por aquele país e ainda não há prazo para que isso ocorra.