Fundada por padres jesuítas em 25 de janeiro de 1554, a capital paulista completa 466 anos no próximo sábado. A celebração terá mais de 300 atividades gratuitas, que incluem shows de Ney Matogrosso, Skank, Emicida, Demônios da Garoa e até um “grande cortejo modernista”, que parte ao meio-dia do Pateo do Collegio, o berço da cidade. A data pode servir também de pretexto para quem quiser aproveitar a vasta oferta de exposições de arte em museus, centros culturais e galerias paulistanas. Elas exibem de Leonardo da Vinci a jovens artistas brasileiras. Selecionamos algumas mostras que valem a visita.

 

 

Sucesso de público, a exposição interativa “Leonardo da Vinci – 500 anos de um gênio” está em cartaz no MIS Experience. Outra mostra  do artista abre no Ibirapuera em 25 de janeiro (Crédito: divulgação) (Crédito:Divulgação)

 

Com abertura agendada para o próprio dia 25,“Da Vinci Experience e suas invenções” ocupará o Pavilhão das Culturas Brasileiras (Parque Ibirapuera) com uma homenagem ao gênio renascentista cuja morte completou 500 anos em 2019. Com entrada gratuita, a mostra usa projeções e realidade virtual para apresentar parte da imensa obra do artista italiano, dividida em quatro núcleos: “Sala das Máquinas”, “Área Self”, “Realidade Virtual” e “Sala Imersiva”. A exposição se soma a “Leonardo da Vinci – 500 anos de um gênio”, organizada pelo Museu da Imagem e do Som no espaço MIS Experience (Rua Vladimir Herzog, 75, Água Branca).

Também no Parque Ibirapuera, o MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo) apresenta uma retrospectiva com 70 trabalhos do pintor cearense Antonio Bandeira (1922–1967), um dos pioneiros do abstracionismo no Brasil. A entrada é gratuita aos sábados até 2 de fevereiro.

Sem título (1957), obra de Antonio Bandeira
em exposição no MAM. (Crédito: divulgação)

MULHERES – “Linhas da Vida” é o nome de uma retrospectiva da artista japonesa Chiharu Shiota que o Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (R. Álvares Penteado, 112, Centro) exibe até 27 de janeiro. A mostra combina instalações, fotografias e pinturas. Para quem gosta de esculturas, a primeira individual no Brasil do britânico Tony Cragg fica em cartaz no MuBE (Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia, R. Alemanha, 221,  Jardim Europa). São 43 obras em diferentes suportes e dimensões, de aquarelas a esculturas de 5 metros de altura.
Reflexões sobre o arquétipo feminino na arte permeiam a exposição “Artista, o Substantivo no Feminino”, na ArtEEdições Galeria (R. Estados Unidos, 1162 – Cerqueira César), com obras de Catherine Yass, Cris Rocha, Elizabeth Magill,Leda Catunda, Sonia Gomes e Rachel Whiteread.
Até 8 de fevereiro, a Galeria Kogan Amaro (Alameda Franca, 1054, Jardim Paulista) exibe a mais recente produção da artista Fernanda Figueiredo, influenciada pelo concretismo do suíço Max Bill (1908-1994), além dos brasileiros Hélio Oiticica, Lygia Clark e Lygia Pape.

 

Obra de Fernanda Figueiredo, em exposição na Galeria Kogan Amaro (Crédito: divulgação) (Crédito:Divulgação)