SÃO PAULO (Reuters) – As exportações brasileiras de milho devem atingir 3,195 milhões de toneladas em julho, o primeiro mês com entrada mais significativa do cereal da segunda safra, estimou a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) nesta terça-feira, ao elevar sua projeção ante os 3,03 milhões da semana anterior.

O resultado, no entanto, está quase 2 milhões de toneladas abaixo dos 5,1 milhões exportados pelo país em julho do ano passado, conforme dados da associação.

A projeção da Anec, baseada nas programações de navios nos portos, vem após um atraso na colheita da “safrinha” e quebra na produção de milho, causada por seca e geadas em alguns dos principais Estados produtores.

Para a soja, a Anec também elevou a estimativa de julho, a 9,44 milhões de toneladas, ante 8,95 milhões de toneladas vistas na semana passada.

O número supera as 8,03 milhões de toneladas de um ano antes mesmo após fortes embarques da oleaginosa já terem ocorrido em meses anteriores. Em junho, as exportações do grão fecharam em 10,1 milhões de toneladas.

A entidade também estima embarques de 1,79 milhão de toneladas de farelo de soja, ante 1,75 milhão na semana passada e 1,73 milhão em julho de 2020.

(Por Ana Mano e Nayara Figueiredo)

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