A segunda indicação do Presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-advogado-geral da União André Mendonça, foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado nesta quarta-feira (1). Sua aprovação no plenário da casa deve acontecer ainda hoje.   

Diferente do que disse Bolsonaro, quando anunciou em campanha que uma de suas indicações ao STF seria por um nome “terrivelmente evangélico”, Mendonça, que é pastor, se classificou como “genuinamente evangélico”. Questionado pelo senador Fabiano Contarato (Rede-ES) se seria a favor do casamento de pessoas do mesmo sexo, Mendonça afirmou que “se tivesse uma discussão no Supremo sobre esse assunto, pode ter certeza que eu respeitaria os mesmos direitos civis, não apenas em relação ao casamento como à vida familiar”. 

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Ele também afirmou que, se aprovado no plenário da casa, vai separar a sua concepção de fé da atuação na suprema corte. 

Em pouco mais de 8 horas de sabatina ele falou sobre diversos assuntos como Lava Jato, prisão em segunda instância, ativismo judicial, CPI, religião e estado laico. Ele defendeu a operação Lava Jato, mas afirmou que delação premiada não deve ser elemento de prova.