A companhia aérea americana American Airlines, gravemente afetada pela pandemia de coronavírus, alertou nesta quarta-feira que poderá demitir até 25.000 funcionários em outubro.

A empresa considerava que o tráfego aéreo seria restaurado nesse momento, mas “infelizmente não é esse o caso”, lamentaram dois executivos da empresa em uma mensagem aos funcionários, destacando que as receitas com passagens aéreas caíram 80% em junho com relação ao ano anterior.

“Com a taxa de infecções subindo em vários estados que estão novamente impondo medidas de quarentena, a demanda por transporte aéreo cai novamente”, acrescentaram.

A American Airlines, que tem 130.000 funcionários, anunciou no início de julho que planejava ter 20.000 pessoas a mais do que o necessário para operar no outono boreal.

A empresa espera reduzir o número de demissões por meio de planos de saída antecipada ou férias prolongadas sem remuneração.

As companhias aéreas americanas receberam uma ajuda do governo de cerca de 25 bilhões de dólares para enfrentar a queda brutal na venda de receitas desde o início da expansão da COVID-19. Em troca, prometeram não cortar empregos até 30 de setembro.

A United Airlines também alertou na semana passada que poderá demitir até 36.000 pessoas em outubro, mais de um terço de sua força de trabalho.