O grupo Americanas, que controla as Lojas Americanas, entrou na briga com a Amazon pelo patrocínio principal do uniforme do Flamengo. Uma das marcas mais fortes no mercado varejista global, a Amazon chegou a negociar a parceria na casa dos R$ 38 milhões – o dobro do que o banco BS2 paga agora –, mas as conversas acabaram interrompidas por conta da pandemia do coronavírus.

A Amazon, segundo o UOL, teria pedido um tempo para rever termos propostos no contrato com o Flamengo e voltou com uma nova proposta reduzindo em 30% o valor do patrocínio e não agradou a diretoria do time.

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Com a possibilidade do acordo não vingar, o Grupo Americanas entrou no radar das negociações e resolveu apostar contra uma de suas concorrentes no varejo digital brasileiro.

Do ponto de vista do negócio, a parceria com o Flamengo tende a ser um sucesso para a empresa que vencer a disputa, já que o time venceu praticamente todos os campeonatos que disputou ano passado e conta com mais de 31 milhões de seguidores nas mídias sociais, engajados com a campanha de 2019.

A Amazon está com uma estratégia de crescimento no mercado nacional e vem se consolidando como um marketplace confiável para os vendedores e consumidores. Enquanto isso, as Americanas tiveram de fechar as lojas por conta dos decretos de isolamento social, mas manteve o imenso braço de vendas online como o carro-chefe do grupo neste período.

O Flamengo deve fechar a parceria ainda neste mês, já que o acordo com o BS2 se encerra no final de junho e os campeonatos de futebol retornarão às atividades nas próximas semanas.