A Amazon anunciou nesta terça-feira (2) o aumento do salário mínimo para seus funcionários nos Estados Unidos e no Reino Unido. A medida é uma reação à série de críticas que a empresa sofreu nos últimos meses pelos lucros bilionários e a baixa remuneração aos seus empregados. Os aumentos valem partir de 1º de novembro.

“Ouvimos os nossos críticos, pensamos muito em o que queríamos fazer e decidimos que queremos liderar. Estamos entusiasmados com essa mudança e encorajamos os nossos concorrentes e outros grandes empregadores a juntarem-se a nós”, afirmou o CEO da Amazon, Jeff Bezos, em um comunicado.

A companhia possui 350 mil funcionários apenas nos EUA. A partir do próximo mês, o salário será de US$ 15 por hora, o dobro do salário mínimo nacional, de US$ 7,25. No Reino Unido, onde a Amazon soma 40 mil empregados, o reajuste será de 18%, subindo para US$ 12,30. Os funcionários de Londres terão um aumento maior, recebendo US$ 13,60.

O reajuste ocorre após críticas e pressões de políticos britânicos e norte-americanos à Amazon. Nesta semana, o chanceler do Reino Unido, Philip Hammond, afirmou que haverá um aumento no imposto digital para as empresas online.

Nos EUA, o senador Bernie Senders pressionou a empresa com a formulação de um projeto que aumenta a taxação de empresas onde os funcionários ainda precisam da ajuda do governo para se sustentarem.