A Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) informou na tarde desta sexta-feira, 7, que a água da unidade Higienópolis, na região central de São Paulo, está com problemas de qualidade desde a manhã de quinta, 6. Alunos têm relatado mal-estar após beber a água e todos os bebedouros foram lacrados.

Diversos estudantes relataram, nas redes sociais, que sofreram com náuseas, diarreia aguda, dores no corpo, fraqueza, pressão baixa, febre e dor de cabeça após beber o líquido. Lívia Uilian, aluna do curso de Relações Internacionais, sentiu enjoos e diz ser uma “palhaçada” pagar R$ 4 mil de mensalidade e ter que lidar com esse tipo de problema. Ela passa bem.

A universidade afirma ter acionado o Instituto Adolfo Lutz, da Secretaria Estadual da Saúde, para a análise da água e contratou uma empresa – não revelada à reportagem – para ajudar no esclarecimento do problema. Os exames laboratoriais e possíveis soluções para o caso ainda estão em estudo.

Até que esse trabalho seja concluído, a instituição fornecerá água mineral engarrafada a todos os alunos, professores e colaboradores. Além disso, distribuiu avisos pelo prédio, pedindo para evitar o consumo. As aulas e demais atividades do câmpus não foram canceladas e, segundo estudantes, alguns professores não passarão lista de chamada até que o problema seja solucionado.

Ao Estado, a Sabesp afirma que técnicos foram ao câmpus e identificaram que o ocorrido não tem a ver com a qualidade da água fornecida, pois não há indícios de problemas em outros locais do bairro. “Não há hipótese de a água tratada estar contaminada. Se isso fosse verdadeiro, não haveria problema em um só endereço. os responsáveis sobre a necessidade de verificarem as instalações hidráulicas internas, cuja manutenção é responsabilidade dos proprietários”, explica.