Com base no comportamento dos preços do aluguel de imóveis residenciais em 25 cidades brasileiras, o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial registrou alta de 1,29% em maio de 2023. O último avanço representou uma nova desaceleração frente aos resultados de março (+1,75%) e abril (+1,68%).

Em termos de tipologia, imóveis residenciais com 2 dormitórios registraram a maior elevação mensal nos preços de venda (+1,47%), contrastando com o incremento menos expressivo entre unidades residenciais com 4 ou mais dormitórios (+0,75%).

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Comparativamente, a variação média do aluguel residencial apurada pelo Índice (+1,29%) superou a inflação ao consumidor medida pelo IPCA/IBGE (+0,23%), assim como o último resultado do IGP-M/FGV (-1,84%).

Dentre as 25 cidades que integram o cálculo do Índice FipeZAP+, 24 localidades contribuíram para a valorização mensal do índice, incluindo as 11 capitais incluídas nesse rol: Florianópolis (+3,65%); Goiânia (+3,42%); Brasília (+1,87%); Rio de Janeiro (+1,66%); Porto Alegre (+1,51%); São Paulo (+1,20%); Curitiba (+1,01%); Fortaleza (+1,00%); Belo Horizonte (+0,85%); Recife (+0,16%); e Salvador (+0,15%).

Com base nos últimos resultados, o índice passou a registrar uma alta de 7,76% no ano, superando nesse recorte temporal a inflação ao consumidor medida pelo IPCA/IBGE (+2,95%), bem como a variação do IGP-M/FGV (-2,58%).

Todas as 25 cidades monitoradas registraram alta nos preço no ano, incluindo as 11 capitais supracitadas: Goiânia (+22,89%); Florianópolis (+21,61%); Fortaleza (+12,31%); Rio de Janeiro (+10,76%); Belo Horizonte (+9,47%); Curitiba (+8,45%); Salvador (+6,85%); São Paulo (+5,84%); Brasília (+4,84%); Porto Alegre (+4,15%); e Recife (+3,36%).

Considerando os resultados mensais dos últimos 12 meses encerrados em maio de 2023, o índice passou a acumular alta nominal de 16,52%, resultado que superou as variações dos principais índices de preço no período: IPCA/IBGE (+3,94%) e IGP-M/FGV (-4,47%).

A maior valorização acumulada no período foi identificada na locação de imóveis com apenas 1 dormitório (+18,19%), contrastando com a
alta menos expressiva entre unidades com 4 ou mais dormitórios (+9,05%).

Também neste recorte temporal, todas as 25 cidades registraram alta nos preços de locação residencial, incluindo as 11 capitais anteriormente mencionadas: Florianópolis (+37,83%); Goiânia (+36,98%); Fortaleza (+22,35%); Curitiba (+21,45%); Rio de Janeiro (+20,22%); Belo Horizonte (+18,46%); São Paulo (+14,37%); Porto Alegre (+12,93%); Recife (+10,94%); Brasília (+10,68%); e Salvador (+9,68%).