A aceleração do grupo Habitação (0,93% para 1,71%) foi a principal responsável pelo avanço do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) entre a terceira e quarta quadrissemana de maio, de 0,35% para 0,52%. Assim como no restante do mês, a pressão mais relevante veio do item energia elétrica, cuja taxa passou de 5,78% para 10,88%, devido à devolução altista do desconto concedido na conta de luz em abril.

Dentre as outras classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens gasolina (-0,67% para 0,01%), em Transportes; excursão e tour (-1,39% para -0,83%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; e tarifa postal (3,97% para 6,32%), no segmento Despesas Diversas.

Por outro lado, hortaliças e legumes (-0,53% para -2,49%) intensificaram a deflação em Alimentação, medicamentos em geral (1,96% para 1,06%) ajudaram na desaceleração de Saúde e Cuidados Pessoais, tarifa de telefone móvel (0,60% para 0,32%) deram alívio ao segmento Comunicação e camisa masculina (1,05% para 0,73%) contribuiu para uma taxa levemente menor em Vestuário.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram tarifa de eletricidade residencial (5,78% para 10,88%), condomínio residencial (1,39% para 3,08%), plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,98%), refeições em bares e restaurantes (0,25% para 0,36%) e tarifa de ônibus urbano (-0,21% para 0,43%).

Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram tomate (-10,52% para -11,52%), laranja pera (-11,02% para -12,04%), passagem aérea (apesar da deflação menor (-12,50% para -9,57%), etanol (-2,06% para -2,14%) e tangerina (-14,96% para -18,69%).