Os alimentos ficaram mais caros e pressionaram a inflação ao consumidor na segunda prévia de outubro do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) teve alta de 0,24% na leitura de outubro, após a deflação de 0,10% na segunda prévia de setembro.

Cinco das oito classes de despesa tiveram taxas de variação maiores. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação, que passou de um recuo de 0,84% na prévia de setembro para alta de 0,08% na leitura de outubro, sob influência de itens como hortaliças e legumes, que saiu de -11,70% para 4,37% no período.

Os demais acréscimos ocorreram em Habitação (de -0,25% para 0,22%), Despesas Diversas (de -0,03% para 0,57%), Vestuário (de 0,31% para 0,80%) e Comunicação (de -0,08% para 0,28%). Os destaques foram os itens tarifa de eletricidade residencial (de -1,17% para 0,39%), cigarros (de 0,03% para 1,21%), roupas (de 0,31% para 0,99%) e tarifa de telefone móvel (de -0,16% para 0,63%), respectivamente.

Na direção oposta, as taxas de variação diminuíram nos grupos Transportes (de 0,42% para 0,21%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,74% para 0,37%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,31% para 0,27%), sob impacto de itens como a gasolina (de 1,83% para 0,92%), passagem aérea (de 21,20% para 8,11%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,25% para -0,79%).