A inflação de julho caiu 0,68%, e segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o menor resultado da série histórica para o índice, que começou em 1980. As informações foram apresentadas nesta terça-feira (9).

Ainda que a variação seja negativa, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que funciona como medidor oficial da inflação, aponta alta de 10,07% no acumulado dos últimos 12 meses. 

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A retração na inflação de julho foi provocada, principalmente, pela redução de impostos incidentes sobre produtos como combustíveis (-14,15%) e energia elétrica (-5,78%). Mesmo assim, o grupo de alimentos e bebidas apresentou a maior variação em julho (1,30%).

No acumulado de 12 meses, o grupo registrou alta de 14,72%, de acordo com o IBGE, sendo a mais intensa desde fevereiro de 2021, quando o acumulado era de 15%. Vale lembrar que no mês de junho, essa mesma taxa era de 13,93%. 

Dos alimentos pesquisados no IPCA, o mamão foi o que apresentou a maior variação no acumulado de 12 meses até julho, com alta de 99,39%. Em seguida, estão: melancia (81,6%), cebola (75,15%), morango (73,86%), batata-inglesa (66,82%) e leite longa vida (66,46%). Confira a lista com as maiores altas, segundo IPCA:

  • Mamão – 99,39%
  • Melancia – 81,60%
  • Passagem aérea – 77,68%
  • Cebola – 75,15%
  • Morango – 73,86%
  • Batata-inglesa – 66,82%
  • Leite longa vida – 66,46%
  • Óleo diesel – 61,98%
  • Melão – 61,17%
  • Café moído – 58,12%
  • Pepino – 53,18%
  • Transporte por aplicativo – 49,78%
  • Manga – 47,51%
  • Banana-d’água – 42,87%
  • Leite e derivados – 41,21%
  • Seguro voluntário de veículos – 40,47%
  • Alface – 38,65%
  • Cenoura – 37,82%