Primeiro eles conquistaram o campo. Em uma arrancada iniciada seis anos atrás, a Aliança do Brasil dominou 66,6% do setor de seguros rurais. Empresa coligada ao Banco do Brasil (acionista não controlador), a companhia de seguros usou a força do grande financiador da agropecuária nacional para vender apólices de vida, riscos climáticos e implementos agrícolas aos produtores rurais brasileiros. Consolidada sua presença nas fazendas, a Aliança embarcou em uma etapa marcada pela exploração de nichos urbanos e encontrou o rumo do crescimento com a segmentação de seus seguros de vida. O melhor exemplo é o BB Vida Mulher, com cobertura e serviços especiais para o público feminino. Lançado em junho de 2003, já teve mais de 130 mil apólices comercializadas. Graças a ele e ao reforço da equipe de vendas do Banco do Brasil, a companhia aumentou sua receita em 39,5% no primeiro trimestre, levou sua rentabilidade a 73% ao ano e comemorou a superação da marca de 1 milhão de apólices de seguro de vida vendidas.

A liderança no campo fez a fama da Aliança, mas não rende mais de R$ 27 milhões anuais à companhia ? que fatura R$ 236,94 milhões. ?Ainda há pouca cultura de seguro no setor rural?, justifica Walter Malieni, diretor comercial da Aliança. A estratégia, por isso, é trabalhar pelo desenvolvimento deste ramo de seguros, mas sem ficar restrito a ele. Os próximos lançamentos da Aliança refletem esse equilíbrio. Vêm aí o seguro de vida popular, para clientes com renda de até mil reais mensais, e o seguro agrícola para pequenos proprietários.