O governo alemão, chefiado por Olaf Scholz, vai adotar uma política agressiva de atrair funcionários qualificados de diversas partes do mundo para a retomada da economia no país. 

O temor é que gargalos na mão de obra em setores importantes freiem a recuperação econômica do país após a pandemia do coronavírus. 

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“A redução no número de trabalhadores qualificados se tornou tão séria agora que está desacelerando de forma dramática a nossa economia”, disse Christian Duerr, líder parlamentar do Partido Democratas Livres (FDP), a revista WirtschaftsWoche.

A nova coalizão que assumiu o governo depois de 16 anos de Angela Merkel à frente é composta pelos Sociais Democratas, o Partido Verde e os Democratas Livres. 

O Instituto Econômico Alemão, estima que a força de trabalho vai encolher em mais de 300 mil pessoas em 2022, na medida em que há mais trabalhadores se aposentando do que jovens ingressando no mercado. A projeção é que até 2029 essa lacuna cresça para mais de 650 mil profissionais.