O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afastou o impacto de declarações do presidente Jair Bolsonaro na reforma da Previdência. Nesta quarta-feira, 14, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa aprovou uma série de requerimentos para realização de audiências públicas na semana que vem.

“O Senado vai trabalhar como está trabalhando, como a Câmara trabalhou, para ajudar o Brasil. A gente não vai ficar se ligando em manifestações de uma autoridade ou de outra”, disse Alcolumbre ao ser perguntado se os comentários de Bolsonaro podem atrapalhar a tramitação da proposta.

O papel de Bolsonaro, afirmou Alcolumbre, é encaminhar a proposta ao Congresso.

O cronograma definido por líderes partidários prevê a conclusão da votação no dia 2 de outubro. “Está bem caminhado. Esse negócio de colocar data é uma coisa muito complicada porque, se for antecipado, vão falar que nós apressamos e, se a gente perder a data, vão falar que nós atrasamos”, declarou o presidente do Senado.

Alcolumbre reforçou que 60 dias de tramitação é um prazo “muito razoável”.

Sobre a tentativa de alguns senadores de discutir a reforma tributária paralelamente à Previdência, Alcolumbre declarou que o tema será discutido e que as comissões servem para isso.

MP da Liberdade Econômica

Alcolumbre declarou que o Senado “vai tentar votar” a medida provisória da liberdade econômica após votação na Câmara. Sobre alterações no conteúdo da matéria, ele destacou que ainda conversaria com os líderes partidários.