Atingida pela pandemia da COVID-19 e pelas medidas de confinamento, a plataforma de aluguel de casas para viajantes Airbnb anunciou nesta terça-feira (5) à sua equipe que demitirá cerca de 25% de seus 7.500 funcionários em todo o mundo.

“Estamos passando pela crise mais difícil de nossas vidas”, disse Brian Chesky, co-fundador e presidente da plataforma, que já levantou US$ 2 bilhões para lidar com a crise e reduziu as despesas em todas as suas seções.

Os cortes de pessoal são necessários para a empresa sobreviver até que as pessoas possam viajar novamente, ressaltou Chesky.

O Airbnb “foi fortemente atingido” pela pandemia, uma vez que a doença interrompeu as viagens em todo o mundo.

As previsões financeiras para a empresa este ano foram reduzidas para “menos da metade” do que o registrado no último ano, acrescentou o presidente da empresa em uma mensagem aos funcionários.

A plataforma enfrenta duas “duras realidades: não sabemos quando as viagens serão retomadas e, quando isso acontecer, será diferente”, explicou ele, justificando as quase 1.900 demissões.

O empresário também anunciou uma pausa nos investimentos do grupo em sua divisão de transportes, entre outras áreas, além da redução nos investimentos em vários projetos para integrar hotéis e propriedades de luxo ao seu serviço.

Segundo Chesky, os clientes “desejam opções mais próximas de suas casas, mais seguras e menos caras” fazendo referência ao futuro, quando as medidas de contenção, que afetam bilhões de pessoas em todo o mundo, terminarem.